Setor moveleiro comemora bons resultados e projeta segundo semestre positivo
Os móveis já são uma prioridade para os brasileiros. As vendas do segmento de móveis e eletrodomésticos crescem a um ritmo bastante superior ao varejo em geral no Brasil. O crescimento do setor foi de 16,6% em 2011, ante 6,7% do geral. Em 2012, o acumulado no primeiro semestre aponta um aumento superior a 14,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o índice geral foi de 9,1%. Os dados mostram que este é um dos segmentos que mais cresce no país.
Recentes pesquisas apontam o móvel como um dos principais itens tidos como prioridade pelo consumidor brasileiro. O instituto GS&MD consultou 360 paulistas que ascenderam socialmente nos últimos cinco anos, e a pesquisa mostrou que 7% dos ouvidos têm o móvel como principal sonho de consumo. Já o instituto Data Popular, por encomenda do Sindmóveis de Bento Gonçalves, mapeou este consumidor da nova classe média brasileira. Em 2011, este segmento foi responsável pela movimentação de R$ 1 trilhão sendo que cerca de R$ 19,4 bilhões somente com móveis.
Assim, no acumulado de janeiro a julho desse ano, o crescimento nominal do faturamento foi 10,6% superior ao mesmo período do ano passado, dentro do previsto pelo Sindmóveis. No primeiro semestre, o polo moveleiro de Bento Gonçalves (maior produtor de móveis do país) registrou 6,6% de aumento no valor exportado ante o mesmo período de 2011.
Outras notícias que projetam um bom cenário do setor partem da iniciativa do Governo Federal. A nova prorrogação da redução do IPI para móveis até o final do ano, embora com efeitos limitados, e a recente linha de crédito da Caixa Econômica Federal – Cred Móveis Caixa -, destinada à compra de móveis e eletrodomésticos da linha branca para participantes do Programa Minha Casa, Minha Vida, devem impulsionar o setor no segundo semestre.
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