O mercado de móveis está entre os quatro mais promissores do varejo nacional aos olhos dos investidores estrangeiros, segundo recente ranking elaborado pela consultoria americana A. T. Kearney. O volume de vendas de móveis e eletrodomésticos no varejo apresentou crescimento de 16,6% em 2011, ante 6,7% do geral; e consolidou um aumento de 15% no volume de vendas no primeiro quadrimestre de 2012 em relação ao ano passado.
O mesmo estudo apontou, pelo segundo ano consecutivo, o Brasil como o principal mercado em desenvolvimento para investimentos internacionais no varejo. O volume de vendas no comércio brasileiro cresceu 9,2% no primeiro quadrimestre desse ano comparado ao mesmo período do ano passado. Nos últimos cinco anos esse índice vem apresentando crescimento médio de aproximadamente 8%. Estes dados comprovam o bom momento do mercado nacional levando em conta variáveis macroeconômicas e também dados setoriais e de empresas.
E o futuro parece ser ainda mais promissor. De acordo com pesquisa encomendada pelo Sindmóveis de Bento Gonçalves junto ao Instituto Data Popular, a nova classe média brasileira, formada por cerca de 100 milhões de habitantes, foi responsável pela movimentação de R$ 1 trilhão e pelo gasto de cerca de R$ 19,4 bilhões em móveis em 2011. Com base nestes dados a Movelsul Brasil, maior feira de móveis da América Latina, teve este novo retrato da sociedade como foco da edição deste ano. E é justamente para este público que o Governo Federal lançou no mês de maio linha de financiamento exclusiva destinada à compra de móveis e eletrodomésticos da linha branca para participantes do Programa Minha Casa, Minha Vida. Foram disponibilizados R$ 2 bilhões e o programa prevê prazos e juros especiais, variando de 1% a 2% a.m., com pagamento em até 48 meses.
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